Ano XIV - nº 40  |   novembro 2021   |   ISSN 1983-2354
» ARTIGO LIVRE

Colonialismo e maternidades das mulheres negras a partir do Instagram

“[...] falar da maternidade dessas mulheres coloca um desafio de pesquisa que é, obrigatoriamente interseccional, com questões de gênero, de raça e de classe interarticuladas. Esses processos precisam, assim, ser avaliados desde o olhar das relações estabelecidas no colonialismo e apropriação dos corpos e suas implicações nas vivências contemporâneas [...]” Foto: Eye for Ebony on Unsplash Leia Mais »

» DOSSIÊ INTELECTUALIDADES NEGRAS BRASILEIRAS

Lélia Gonzalez: uma intelectual amefricana

“Teve amplo engajamento com a luta política ajudando a fundar movimentos como Movimento Negro Unificado (MNU) e o Instituto de Pesquisas das Culturas Negras (IPCN). Sua obra envolve problematizações e análises ainda hoje necessárias aos estudos dos movimentos sociais bem como ao alinhamento de suas pautas mais amplas com a demanda das populações negras no Brasil”. Leia Mais »

Laudelina Campos de Melo: O legado de uma mulher negra

“O texto traz as memórias e o legado dessa mulher que se destacou na sociedade da sua época por sua coragem, audácia e ousadia na luta contra o racismo, o sexismo, o machismo e o patriarcalismo, e fundou a Primeira Associação de Empregadas Domésticas do Brasil, que tinha o intuito de assegurar a vida e os direitos de todas as mulheres empregadas domésticas”. Leia Mais »

Fátima Barros: luta e resistência quilombola no cerrado

“Fátima é a personificação da luta das comunidades quilombolas pelo direito ao território, aos modos de ser e fazer e à própria existência. A potência de sua voz ainda ecoa no espaço-tempo da luta ancestral do povo negro na diáspora. Seu enfrentamento ao agronegócio, às grandes corporações e aos modelos destrutivos de uso da terra se transmutaram em ações, projetos e perseverança na defesa dos territórios quilombolas, tanto em sua trajetória acadêmica, quanto em sua vida pessoal e militância.” Leia Mais »

A teimosia da escrita-vida

“Quando mulheres intelectuais tomam outras mulheres intelectuais não conhecidas do grande público como o tema de sua escrita, há um movimento de trazer uma história escondida que as relações hegemônicas tratam de tentar apagar. Aqui, o ato de escrita se configura num ato de ‘tornar-se’, na medida em que rejeita um lugar de outridade construída a partir do olhar da brancura”. Leia Mais »

Vó Pituca, liderança afroindígena de Itamoari

“[...] Pituca, conhecida também como “mãe-velha”, minha bisavó indígena da etnia Tenetehar-Tembé que foi criada junto ao quilombo de Itamoari, localizado no munícipio de Cachoeira do Piriá, no Pará. A história de Pituca nos convida a pensar sobre a constituição das relações afroindígenas na região do Gurupi, região de fronteira entre o Pará e o Maranhão”. Leia Mais »

Nilma Lino Gomes em movimento: educar e politizar

“[...] Buscamos, dentre as várias proposições de sua produção, destacar a originalidade teórica em afirmar o Movimento Social Negro enquanto ator político educador, na dinâmica da prática social na formação de sujeitos e na dimensão teórica produzindo conhecimento. Esses processos, prático e teórico, constituem saberes emancipatórios que alimentam políticas de ações afirmativas, em especial no campo do direito à diferença e à educação para a diversidade.”Leia Mais »

Mestra griô Sirley Amaro: a guardiã dos conhecimentos ancestrais africanos no extremo sul do Brasil

“Em memória da Mestra Griô Sirley Amaro, pretendemos desenvolver reflexões junto às suas consideráveis contribuições na preservação e disseminação dos saberes tradicionais negro-africanas no Extremo Sul do país. Através da música, da dança, das rodas de conversa, costura, e da experiência vivencial, Dona Sirley Amaro desenvolveu inúmeras atividades e em diferentes instituições, a fim de potencializar as reflexões sobre os sofrimentos e as alegrias de pertencer à História do estado considerado o mais racista do Brasil: O Rio Grande do Sul”. Leia Mais »

Carolina Maria de Jesus e Quarto de Despejo: diário de uma favelada na construção da pretagogia no espaço escolar

“Em diálogo com a experiência evidenciada por Carolina no livro, Quarto de Despejo, a proposta deste texto é trazer a reflexão sobre a Pretagogia, termo que resume o uso de ferramentas de ensino de História e Cultura Africana, Afro-brasileira e Indígena, respaldado pelas Leis 10.639/03 e 11.645/08. Trata-se de uma estratégia para informar as crianças sobre esta realidade e sobre como é possível superá-la”.Leia Mais »

Bárbara Carine Soares Pinheiro: uma intelectual diferentona

“O presente trabalho tem por objetivo apresentar a professora Dra. Bárbara Carine Soares Pinheiro como uma intelectual negra fundamental para a descolonização dos saberes no Ensino de Ciências. Por meio de sua história de vida e de seus familiares, a professora Bárbara vem construindo um legado que questiona os padrões brancocêntricos e eurocentrados na produção do conhecimento científico”.Leia Mais »

A prática por Matilde Ribeiro: do projeto político à gestão de políticas públicas, em gênero e raça

“[...] resultado da pesquisa realizada no PPGE-MP/UnB, demonstra, com base na perspectiva decolonial aplicada à interseccionalidade de raça e gênero, as conexões entre ação política e gestão de políticas públicas em gênero e raça, na gestão da ex-Ministra Matilde Ribeiro, na SEPPIR/PR”. Leia Mais »

Cândida Soares da Costa: superação, ativismo e contribuições para a educação escolar em comunidades remanescentes de quilombo

“[...] Além de dar relevo ao seu empenho pelo acesso ao conhecimento e atuação como docente no ensino superior, trará a lume suas contribuições para a educação escolar quilombola, por meio da realização de um projeto pioneiro de formação continuada de docentes no Estado de Mato Grosso. [...]”Leia Mais »

Andorinha Cantante cantando Golondrina

“[...] Voamos, em sua trajetória de vida, que através da arte de contação de histórias, tocada em sua corporeidade, presenteou, principalmente, alunos da rede pública municipal e estadual do Estado do Rio Grande do Norte. Com seu jeito performático, tornou-se exímia contadora de histórias, com seu marido Barroca [...]” Leia Mais »

Nágila Oliveira dos Santos a potente e inspiradora trajetória da criadora da Revista África e Africanidades

“Ao fazermos esse caminho na trajetória da criadora da Revista África e Africanidades, estamos lutando permanentemente contra o esquecimento e o silenciamento, especialmente, porque é nesse movimento, percebendo a sua trajetória, empenho e uma insubmissão aos moldes que a sociedade tenta enquadrar corpos, mentes e desejos que percebemos as pegadas deixadas neste chão epistêmico o qual Nágila transborda em afluente seu tecer a vida e trabalho”.Leia Mais »